Oi gente!
Então...
Há alguns meses atrás, me apaixonei por uma pessoa, pra mim foi gostoso por mais que tenha sido traumático, pois nunca cheguei a ficar com ele. (O que hoje acredito ter sido bem melhor sem envolvimentos). Mas naquela época a dor de saber que não era recíproco me tomou de tal forma que cogitei a possibilidade de talvez nunca mais falar com a pessoa, o que ia ser um tremendo erro, dada o tamanho da amizade e carinho que temos um pelo outro.
Quando comecei a aceitar que não ia dar certo, eu precisava dar um jeito de me livrar daquela tristeza que me abateu. Saí com amigos, me dediquei mais ainda na faculdade o que aumentou consideravelmente minhas notas, no meu trabalho eu tinha, aliás tenho uma certa distração dos problemas e de alguns pensamentos. Mas ainda sim eu precisava fazer algo.
Um vez me ensinaram uma metáfora, quando se tem um machucado na pele colocamos um curativo de esparadrapo, ai uma hora temos que tirar esse esparadrapo, mas se tu começar a puxar mm por mm pela pontinha dá uma dor danada, ardência e coceira, um sofrimento... mas, se tu pegar pela pontinha e puxar de uma vez só, tu sabe que vai doer, mas o sarar daquele machucado e da dor por ter puxado vai ser mais rápido. Assim é com os corações partidos, os foras, dói sim levar um fora, dói sim ter que ouvir da outra pessoa que tu é uma ótima amiga, mas pra ir em frente prende a respiração arranca essa esparadrapo, grita mas grita alto e ai volte a respirar normalmente, jogue o esparadrapo no lixo, veja bem a metáfora, o esparadrapo não é a pessoa e sim o sentimento por ela.
Sabem, às vezes temos que aceitar que em algumas situações é bem mais preferível ter um amor de amizade do que um amor carnal. Foi isso que aconteceu comigo com o carinha ali de cima citado, o amor de amizade nasceu cresceu e está sendo bem cuidado.
Mas admito à vocês que há situações e situações, tem esparadrapo muito grande que ainda não consegui coragem para arrancar, digamos que nem o coloquei é aquela feridinha que tá criando casquinha e a gente vai lá e arranca, mas isso é coisa minha, talvez uma remota esperança de que um dia possa acontecer, mas agora me refiro a outro caso, mais palpável por assim dizer pois já aconteceu algo, nada mais que um beijo, mas conversas infinitas programações que nunca deram certo devido a compromisso de ambos, como eu disse não arranquei ainda pois na minha inocência pode ser que algo a mais aconteça um dia.
Outro exemplo, conheci um cara por um grupo no Whats, nos falamos todos os dias ele é do RJ, me trata super bem (ei, toda mulher gosta de um bom tratamento) teve dias que ele me ligava sim me ligava ficávamos algumas boas horas conversando de tudo, entre elogios que eu era linda e única e tal. Dividia a atenção dele comigo e com o grupo, até que conversei com uma menina também do grupo e ela é de MG, ele também ligava para ela, e dizia as mesmas coisas e ainda era a única e chegou a entitular eu e ela de suas "namoradas" mesmo as duas sabendo que era virtual... mas aquilo me deu não raiva, nem tristeza, mas pena de um cara desses.... Que mesmo eu admitindo agora que eu curtia o que a gente tinha mesmo de longe, um cara como esses é realmente digno de pena. Esse foi um curativo que arranquei de uma vez só e segui em frente, não quero mais contato com pessoas assim, pelo menos ele me respeita e não procurou mais, mas às vezes manda um oi.
Mas no final de tudo eu não quero ter que arrancar um esparadrapo, eu nem quero ter que usar um pra começar.. apenas, quero ter alguém para eu contar meu dia, mesmo que more em um outra cidade, estado ou país, pois se tiver que ser vai ser, apenas ter alguém me me espere...
Esse post metafórico demais, mas eu uso isso muito na minha vida... sorry
Obrigada por passarem aqui
Beijãozão
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